Igreja de São Vicente de Sousa - Rota do Românico
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A Igreja de São Vicente de Sousa conserva, no exterior, duas inscrições: uma, de função funerária, data de 1162 e assinala a construção de um arcossólio [túmulo embutido]; a outra, gravada em 1214, comemora a Dedicação da Igreja [início do culto].

A Igreja é constituída por uma única nave e por uma capela-mor retangular, aumentada na Época Moderna [séculos XVII-XVIII].

Na fachada principal abre-se o portal românico, inserido em estrutura pentagonal saliente à fachada, para que o pórtico possa ser mais extenso e impressionante do ponto de vista simbólico. As fachadas laterais terminam em pequenos arcos sobre cachorros lisos, como se verifica noutras igrejas românicas do território do Tâmega e Sousa.

Na fachada sul, a meia altura da parede externa, corre um lacrimal sobre mísulas, elementos que indiciam a antiga presença de um alpendre ou claustro [pátio interior de um mosteiro].

Da Época Moderna salienta-se o conjunto de talha e pintura, com temas alusivos à vida de São Vicente, de São José e aos Mistérios do Rosário. As pinturas do teto da capela-mor foram efetuadas, em 1693, por Manuel Freitas Padrão, um dos fundadores da Irmandade de São Lucas de Guimarães.


Tipologia: Igreja

Classificação: Monumento Nacional – 1977

Percurso: Vale do Sousa

1162 – A cabeceira original já estava construída;

1214 – Dedicação da Igreja pelo arcebispo de Braga, D. Estêvão Soares da Silva;

Sécs. XVII e XVIII – Remodelação e transformação da Igreja e reconstrução da cabeceira;

1980 – Trabalhos de conservação e requalificação realizados pela paróquia com orientação técnica da DGEMN – Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais;

1989 – Obras de conservação e requalificação das coberturas, drenagens exteriores e instalação elétrica;

1992 – Obras de beneficiação geral das coberturas, restauro do teto e altares;

1998 – Integração da Igreja de São Vicente de Sousa na Rota do Românico do Vale do Sousa;

2004 – Obras de conservação geral do imóvel ao abrigo do projeto Rota do Românico do Vale do Sousa;

2005 – Conservação geral dos paramentos da torre sineira e da sacristia;

2012-2013 – Conservação geral da Igreja ao nível das coberturas e paredes exteriores, no âmbito da Rota do Românico;

2015 – Valorização da área envolvente, através da requalificação do adro (vedação, mobiliário urbano e selagem/identificação das sepulturas resultantes das escavações arqueológicas), no âmbito da Rota do Românico.

São Vicente – 22 de janeiro

Por marcação

Domingo – 09h30; quinta-feira – 20h30

Monumento acessível, total ou parcialmente, a visitantes com mobilidade reduzida.

+351 255 810 706

+351 918 116 488

visitasrr@valsousa.pt

Como chegar:

41,343831, -8,248757

Rua da Igreja, Sousa, Felgueiras, Porto

Se vem do Norte de Portugal através da A28 (Porto), da A3 (Porto), da A7 (Póvoa de Varzim), da A24 (Chaves/Viseu) ou da A4 (Bragança/Matosinhos) siga na direção de Felgueiras pela A11 (Esposende/Marco de Canaveses). Saia no nó de Felgueiras Oeste, seguindo depois a sinalização da Rota do Românico/Mosteiro de Pombeiro até à Igreja de Sousa.

A partir do Porto opte pela A3 (Valença), depois pela A41 CREP (Paços de Ferreira), A42 (Felgueiras) e, finalmente, pela A11 (Felgueiras). Saia no nó de Felgueiras Oeste e siga a sinalização da Rota do Românico.

Se vem do Centro ou Sul de Portugal pela A1 (Porto) ou pela A29 (V.N. Gaia) opte pela A41 CREP (Vila Real). Depois escolha a A42 (Felgueiras) e a A11 (Felgueiras). Nesta via saia no nó de Felgueiras Oeste, seguindo depois a sinalização da Rota do Românico.

Se já se encontra na cidade de Felgueiras, siga na direção de Guimarães, através da N101, e depois na de Vizela, não considerando o desvio para o Mosteiro de Pombeiro.

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