Amarante
Freixo de Baixo permanece ainda hoje como símbolo maior do complexo monástico instituído pelo poder senhorial e tomado pela ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
Implantado junto a um curso de água, num fértil vale, o Mosteiro ainda hoje impressiona o visitante.
A persistência dos alicerces da primitiva galilé e de vestígios do primitivo claustro [pátio interior de um mosteiro], juntamente com uma robusta torre sineira, dão a este conjunto uma monumentalidade pouco comum no panorama da arquitetura românica portuguesa.
A fachada é o elemento da primitiva igreja mais bem preservado. Reforçada por dois cunhais, apresenta um robusto portal cujas arquivoltas são decoradas com toros diédricos.
Os capitéis ostentam animais afrontados, motivos fitomórficos e vegetalistas, e encanastrados semelhantes a São Pedro de Ferreira (Paços de Ferreira) e a Salvador de Paço de Sousa (Penafiel).
No interior da Igreja sobressai a pintura a fresco destacada, visível na parede norte da nave. Trata-se de uma cena da Epifania do Senhor, atribuída ao Mestre de 1510 que participou na execução das pinturas de Vila Verde e de Pombeiro (Felgueiras) e nas de São Nicolau (Marco de Canaveses).
Tipologia: Mosteiro
Classificação: Monumento Nacional – 1935
Percurso: Vale do Tâmega
Antes de 1120 - Fundação do Mosteiro de Freixo de Baixo;
1379 - Data inscrita na epígrafe funerária do prior D. Afonso;
1540 - O Mosteiro de Freixo de Baixo é anexado ao Convento de São Gonçalo de Amarante;
1758 - Existiam três altares na Igreja de Freixo de Baixo, o altar-mor e dois colaterais;
1864 - O Mosteiro de Freixo de Baixo encontrava-se em bom estado de conservação;
1935 - A Igreja de Freixo de Baixo é classificada como Monumento Nacional;
1941 - Início das obras de restauro;
1958 - Editado o Boletim n.º 92 da DGEMN relativo à intervenção de Freixo de Baixo;
1971 - Definição da Zona Especial de Proteção da Igreja de Freixo de Baixo;
2010 - Integração do Mosteiro do Salvador de Freixo de Baixo na Rota do Românico;
2015 - Trabalhos de conservação e restauro do retábulo-mor e da pintura mural, no âmbito da Rota do Românico;
2020 - Trabalhos de conservação e restauro do interior da torre sineira, da instalação elétrica e do mobiliário da igreja, no âmbito da Rota do Românico.
Divino Salvador – 1º domingo de agosto
Por marcação
Domingo - 9h30
Monumento não acessível a visitantes com mobilidade reduzida.
+351 255 810 706
+351 918 116 488
visitasrr@valsousa.pt
Como chegar:
41,299169, -8,122272
Rua do Mosteiro, Freixo de Baixo, Amarante, Porto
Se vem do Norte de Portugal através da A28 (Porto), da A3 (Porto), da A24 (Chaves/Viseu), da A7 (Póvoa de Varzim) ou da A11 (Esposende/Marco de Canaveses) siga na direção da A4 (Bragança/Matosinhos). Saia no nó de Amarante Oeste da A4. Siga na direção de Celorico de Basto até se deparar com a sinalização do Mosteiro de Freixo de Baixo, na 3ª rotunda após a saída da A4.
A partir do Porto opte pela A4 (Vila Real). Saia em Amarante Oeste. Siga na direção de Celorico de Basto até se deparar com a sinalização do Mosteiro de Freixo de Baixo, na 3ª rotunda após a saída da A4.
Se vem do Centro ou Sul de Portugal pela A1 (Porto) ou pela A29 (V.N. Gaia) opte pela A41 CREP (Vila Real). Escolha depois a A4 (Vila Real). Saia em Amarante Oeste e siga na direção de Celorico de Basto até se deparar com a sinalização do Mosteiro de Freixo de Baixo, na 3ª rotunda após a saída da A4.
Se já se encontra na cidade de Amarante, tome a estrada N15 na direção de Felgueiras. Siga a sinalização do Mosteiro de Freixo de Baixo.