Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa - Rota do Românico
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O Mosteiro de Paço de Sousa foi fundado no século X por Trutesendo Galindes e sua mulher Anímia.

Ligado à família dos Ribadouro, foi um importante mosteiro beneditino.

A Igreja, edificada no século XIII no mesmo local do templo anterior [século XII], apresenta uma decoração muito própria.

Utiliza ornamentação vegetalista talhada a bisel e desenvolve longos frisos no interior e no exterior da Igreja, à maneira da arquitetura visigótica e moçárabe [séculos V-VIII].

Terá sido em Paço de Sousa que nasceu uma corrente com base na tradição pré-românica e influenciada por temas oriundos do românico de Coimbra e da Sé do Porto, dando origem ao que se designa de “românico nacionalizado”.

No interior da Igreja encontra-se o túmulo de Egas Moniz de Ribadouro, aio do rei D. Afonso Henriques, o qual resulta da junção de duas arcas tumulares: uma dos finais do século XII e outra do século XIII.

A capela-mor, a sacristia, o claustro e o que resta do edifício monástico datam dos séculos XVII e XVIII. O conjunto recebeu obras de restauro nos séculos XIX [1883 e 1887] e XX [1927-1938].


Tipologia: Mosteiro

Classificação: Monumento Nacional – 1910

Percurso: Vale do Sousa

Séc. X - Edificação original (a primeira menção documental data de 994);

Séc. XIII - Construção da igreja românica;

Sécs. XVII e XVIII - Remodelação e transformação da capela-mor e da fachada principal e remodelação do claustro e dos aposentos monásticos;

1883-1887 - Obras de restauro, sob a tutela do Ministério das Obras Públicas;

1910 - Classificação da igreja como Monumento Nacional (Dec. 16-06-1910);

1920-1924 - Obras de restauro, a cargo do Ministério da Obras Públicas;

1927 - Um incêndio destrói parcialmente o Mosteiro;

1927-1938 - Início das obras de restauro da DGEMN - Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais;

1950-1987- Obras de conservação e recuperação, sob a direção da DGEMN - Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e da Comissão Fabriqueira;

1992 - A Igreja e o Mosteiro de Paço de Sousa são afetos ao IPPAR - Instituto Português do Património Arquitetónico;

1998 - Integração do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa na Rota do Românico do Vale do Sousa;

2010 - Abertura do Centro de Informação da Rota do Românico;

2017-2018 - Intervenção de conservação, salvaguarda e valorização, sob a coordenação da Rota do Românico: recuperação das coberturas, drenagem e desaterro da envolvente, limpeza e tratamento das paredes, conservação dos tetos, instalação elétrica e requalificação do claustro; escavações arqueológicas; trabalhos de conservação e restauro na sacristia (mobiliário, retábulo, caixotões e pintura mural do lavabo).

Divino Salvador - 6 de agosto

Por marcação

Sábado - 21h00; domingo - 07h30 e 11h00

Monumento acessível, total ou parcialmente, a visitantes com mobilidade reduzida.

visitasrr@valsousa.pt

+351 255 810 706

+351 918 116 488

Como chegar:

41,165904, -8,344754

Largo do Mosteiro, Paço de Sousa, Penafiel, Porto

De Comboio
Linha do Douro (Comboios Urbanos Porto-Marco ou Comboios Regionais Porto-Régua/Pocinho), com saída na estação de Cête: Mosteiro de Paço de Sousa a 1,4 km. Consulte aqui todos os horários e preços.

De Carro
Se vem do Norte de Portugal através da A28 (Porto), da A3 (Porto), da A24 (Chaves/Viseu), da A7 (Póvoa de Varzim) ou da A11 (Esposende/Marco de Canaveses) siga na direção da A4 (Bragança/Matosinhos). Saia no nó de Entre-os-Rios/Penafiel Sul e siga depois a sinalização do Mosteiro de Paço de Sousa.

A partir do Porto opte pela A4 (Vila Real). Saia em Entre-os-Rios/Penafiel Sul.

Se vem do Centro ou Sul de Portugal pela A1 (Porto) ou pela A29 (V.N. Gaia) opte pela A41 CREP (Vila Real). Escolha depois a A4 (Vila Real), saia em Entre-os-Rios/Penafiel Sul.

Se já se encontra na cidade de Penafiel, tome a direção de Paço de Sousa e do seu Mosteiro.

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