The Route of the Romanesque gains momentum - Rota do Românico

The Route of the Romanesque gains momentum

18-04-2025


Vinte e sete anos após a criação da Rota do Românico e na véspera do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, foi celebrado, ontem, 17 de abril, quinta-feira, no Centro de Interpretação do Românico, em Lousada, um protocolo que promete “revolucionar” a Rota, envolvendo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR NORTE), a Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e a Associação de Municípios do Vale do Sousa (VALSOUSA), a entidade gestora da Rota do Românico.

Nas palavras do presidente da VALSOUSA, Nuno Fonseca, “este protocolo vai revolucionar a Rota do Românico, dando-lhe um novo alento para a sua ampliação, abrindo portas a 86 municípios e garantindo o acesso da rota a financiamento comunitário.”

E sublinhou: “A assinatura deste protocolo reveste-se de particular importância para o Norte de Portugal ao estabelecer as bases para um modelo institucional de gestão da Rota do Românico, mais robusto e articulado. Com o compromisso do alargamento da Rota do Românico, que possui um saber-fazer consolidado, o Norte ganha uma nova centralidade cultural e turística, ancorada na valorização de um legado que o distingue e funde.”

Para o presidente da CCDR NORTE, António Cunha, “este é um dia feliz para a cultura e para o património da Região Norte”. Com este protocolo de cooperação interinstitucional pretende-se “a estruturação, desenvolvimento, dinamização e promoção do projeto “Rotas do Norte”, nomeadamente da Rota “Românico a Norte”, objeto cultural e produto turístico de relevância estratégico nos Planos de Ação da Cultura e do Turismo NORTE 2030, aproveitando o legado e experiência do projeto “Rota do Românico”, afirmou o responsável.

Luís Pedro Martins, da TPNP, enalteceu a parceria de entendimento e cooperação entre a CCDR NORTE e a TPNP, referindo que se trata de “um momento histórico para a Região, pois é a primeira vez que existe uma estratégia conjunta entre cultura e turismo”.

Por sua vez, o Vice-Presidente da CCDR NORTE, Jorge Sobrado, explicou que “este protocolo marca o início de uma nova fase da Rota do Românico tal como a conhecemos. É o início da refundação do projeto. A Rota do Românico estender-se-á a toda a Região Norte, alargará o seu itinerário, adquirirá maior sustentabilidade e condições de internacionalização, e aumentará a influência da sua marca. É um exemplo de iniciativa dos seus municípios fundadores e é uma prova de maturidade regional."

A Rota do Românico é um projeto turístico-cultural, que reúne, atualmente, 58 monumentos e três centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende), no Norte de Portugal.

Com este protocolo pretende-se a reforma do modelo institucional de gestão da Rota do Românico, conformando-o à escala regional do Norte de Portugal e aos desafios de viabilidade e sustentabilidade, e qualificando a sua estrutura de gestão, sendo que os imóveis e bens a integrar na Rota “Românico a Norte” seguem os princípios programáticos e referenciais adotados pela Comissão de Gestão das “Rotas do Norte”, designadamente nos respetivos “Critérios de adesão e de reconhecimento” e nos “Termos referenciais do procedimento de atribuição do selo Rotas do Norte”.

Refira-se que o Plano de Ação Regional para a Cultura NORTE 2030 estabelece como uma das suas iniciativas estruturantes a organização, gestão e promoção de rotas turísticas regionais de Património Cultural, designadas de “Rotas do Norte”, identificando a Rota “Românico a Norte”, como uma delas.

Para além da Rota “Românico a Norte”, foram já celebrados protocolos para a dinamização das Rotas “Arte e Arquitetura Contemporânea a Norte”;  “Arte Rupestre” e “Escritores a Norte”.

As Rotas do Norte incluem ainda as Rotas “Castros a Norte”; “Castelos e Fortalezas a Norte”; “Património Industrial a Norte”; "Rede do Património Religioso"; “Catedrais a Norte”; “Órgãos a Norte”; “Mosteiros e Conventos a Norte”; “Talhas, Azulejos e Frescos a Norte”; "Caminhos de Santiago a Norte”; "Património Imaterial a Norte” e "Jardins Históricos".

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